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Entrevistas e dicas de espetáculos

Entrevista com Inez Viana - a atriz, diretora e cantora fala sobre a sua trajetória profissional
Publicado em 26/05/2017, 23:00
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Inez Viana é atriz formada pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) em 1987.

No teatro, atua como atriz, cantora e diretora. Trabalhou com diretores renomados como: Aderbal Freire-Filho, Enrique Díaz, Miguel Falabella, Jorge Fernando, Cecil Thiré, entre outros.

Em 1987, recém-formada em teatro, participou de Gardel – Uma Lembrança, sob a direção de Aderbal Freire-Filho.

Entre os seus trabalhos, inúmeros, como atriz de musicais e espetáculos de outros gêneros: Theatro Musical Brasileiro, Uma Aventura Carioca, Cole Porter – Ele nunca disse que me amava, Futuro do Pretérito, Elis - Estrela do Brasil interpretando a cantora Elis Regina, Orlando Silva, O Cantor das Multidões, Sassaricando - E o Rio Inventou a Marchinha e A Mulher que Escreveu a Bíblia. Krum é o seu mais recente trabalho, com a Cia Brasileira, do diretor Marcio Abreu.

Em 2000, fez a sua estreia na televisão em Laços de Família, de Manoel Carlos, e em 2006 fez Páginas da Vida, do mesmo autor. Outros trabalhos: Malhação, Negócio da China e Flor do Caribe.

No cinema, esteve em Um Show de Verão (2004), Nosso Lar (2010) e destacou-se em Meu Passado Me Condena e Meu Passado Me Condena 2.

Em 2009, fundou a Cia de Teatro OmondÉ, da qual é diretora e com mais 9 atores realizaram as seguintes peças: As Conchambranças de Quaderna (2009), de Ariano Suassuna, Os Mamutes (2011), de Jô Bilac, e Nem Mesmo Todo o Oceano (2013), de Alcione Araújo. Integram o elenco: Débora Lamm, Carolina Pismel, Leonardo Bricio, Juliane Bodini, Iano Salomão, Jefferson Schroeder, Junior Dantas, Luis Antonio Fortes e Zé Wendell. http://www.omonde.art.br/

As Cochambranças de Quaderna, de Ariano Suassuna, foi o primeiro trabalho. Logo depois, Mamutes, do Jô Bilac; a adaptação, realizada por Inez, do Livro homônimo do escritor Alcione Araújo, deu origem a Nem mesmo Todo o Oceano, que tem como pano de fundo a ditadura. Com Infância, tiros e plumas, o grupo volta a se debruçar na obra de Jô Bilac (uma peça escrita especialmente para a companhia).

Os Inadequados nasceu com o desejo de Inez e o seus atores de realizar um trabalho autoral. A partir de uma ideia da Débora Lamm, o texto surgiu a partir de cartas de reclamações de condomínios. No momento, a Cia está em cartaz no SESC Ipiranga, com a Peça Mata Teu Pai, monólogo com a atriz Débora Lamm, texto de Grace Passô, baseado no mito de Medéia.

Dirigiu também os espetáculos: Amor Confesso (2011), de Arthur Azevedo, Cock - Briga de Galo, de Mike Bartlett (2014), Meu Passado me Condena, de Tati Bernardi (2014), e O Que Você Vai Ver (2014), livremente inspirado em All That Fall, de Samuel Beckett.

Outro destaque foi Maravilhoso (2013), com a união de três companhias: Inominável, do Diogo Liberano e Marcio Machado; Inez, Débora Lamm e Carol Pismel da Cia Omondé e da Cia Independente. Grupo com o Jô Bilac. Memórias de Adriano, com Luciano Chirolli, esteve em cartaz no ano passado.

Outra direção,Não Vamos Pagar!, uma comédia política de Dario Fo, acabou temporada no Teatro Porto Seguro e passou pelos CÈUS da capital paulista. Com produção e atuação da atriz Virginia Cavendish, a peça foi criada há três anos. Além de Virginia Cavendish, idealizadora e produtora, o elenco é formado por Marcello Airoldi, Aramis Trindade, André Dale e Luísa Vianna.

A MULHER QUE ESCREVEU A BÍBLIA com Inez Viana
texto Moacyr Scliar | adaptação Thereza Falcão | concepção e direção Guilherme Piva | direção de produção Claudia Marques
CAIXA Cultural Recife | de 25/5 a 3/6
quinta, sexta e sábado, sempre às 20h | R$ 10 e R$ 5 (meia)
Av Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife
Recife

Nessa entrevista, realizada no Restaurante Pimenta Romã, em São Paulo, Inez fala sobre a sua trajetória como atriz, diretora e cantora; a criação da Cia Omondé, os trabalhos que está realizando no momento e sinaliza a crise em que estamos vivendo, na área da cultura e na sociedade em geral. Vamos saber também no que Inez está de olho (na cena).


ENTREVISTA:

Nanda Rovere - Fale um pouco sobre a sua formação profissional. Como é essa mistura do canto, atuação e direção?
Inez Viana - Eu fiz CAL, me formei em 87, mas sempre cantei também. A primeira peça que eu fiz, depois de formada na Cal, foi um musical chamado Gardel Uma Lembrança, com direção do Aderbal Freire Filho. Depois fiz alguns musicais.Eu adoro cantar, adorei ter feito musicais, mas comecei a estudar teatro contemporâneo e estava querendo fazer uma peça ¨de palavra¨. A grande virada da minha carreira veio com o monólogo A Mulher que escreveu a Bíblia, que é um romance do Moacir Scliar, adaptado pela Tereza Falcão, dirigido pelo Guilherme Piva. A peça fala de qual beleza estamos buscando,ressaltando, claro, que o mais importante é a beleza interior do que a que nos é imposta pela sociedade de consumo. Um texto sempre atual.

NR - Você ainda continua apresentando A mulher que escreveu a Bíblia, correto?
IV - Essa peça faz dez anos e hoje a apresento esporadicamente porque estou fazendo outras coisas, mas já apresentei muito, durante cinco anos direto. Neste ano, já fiz em Fortaleza, na Caixa Cultural,e vou apresentá-la na Caixa Cultural de Recife, a partir de 25 de maio. Em São Paulo, fiquei em cartaz no SESC da Paulista, apresentei também na Caixa Cultural da Sé e tenho vontade de fazer de novo aqui.

NR - Voltando ao seu talento para o canto, você chegou a fazer shows.
IV - O primeiro show que eu fiz chamava-se Inesperado Musical, em 2003, uma brincadeira com o meu nome. Era uma compilação de cenas de todos os musicais que eu tinha feito até então. Era muito engraçado e divertido. Depois, fiz o Samba no teatro, que é um show baseado num CD que gravei e que ainda faço de vez em quando. Também apresentei na Caixa Cultural da Sé. É uma homenagem aos sambas que foram feitos para o teatro desde 1914 até 2007. O conteúdo é muito grande, poderia gravar mais um CD porque fixou muita coisa de fora. A direção e a produção foi de João Callado, um músico carioca.

NR - No espetáculo Krum, aliás, você canta...
IV - Sim, nesse trabalho com a Cia Brasileira de Teatro, direção do Marcio Abreu, eu canto uma música, Caruso, em hebraico. Adoro, é uma delícia. Eu gosto quando tem música um espetáculo, mas quando é numa peça falada.

NR - Por falar em Krum, como é trabalhar com o Marcio Abreu?
IV - O Marcio Abreu é o maior diretor do Brasil hoje. Ele não dirige somente o espetáculo e os atores, mas ele tem um discurso muito afinado com a contemporaneidade, com o que se está fazendo no teatro no Brasil eno mundo. Ele não se fecha na companhia dele. Tem uma amplitude de olhar para todas as companhias brasileiras; conhece companhias do Acre, de Rondônia, do Nordeste. Ele também é professor. Eu fiz um curso de dramaturgia com ele em 2014, no Cine Horto do Galpão, e foi por causa desse curso que eu adaptei o texto Nem Mesmo Todo o Oceano, do Alcione Araújo, para fazer com a Companhia Omondé, que traz o pano de fundo da ditadura e é a peça que mais fizemos até hoje. Além disso, ele me deu muitos caminhos importantes para o meu trabalho de direção. Depois que eu trabalhei com o Marcio, a minha relação com a direção mudou também porque ele te faz pensar sobre muitas questões pertinentes.

NR - Quais outros artistas você pode citar, que admira e /ou te inspiram?
IV - Temos vários: O Aderbal Freire Filho, o Air Haddad, que fazem parte da velha guarda. Temos também a galera nova: A Grace Passô é uma excelente diretora, tem o Roberto Alvim. São pessoas que estão pensando teatro de uma nova forma.

NR - E a formação da Cia Omondé?
IV - Em 2007 eu comecei a dirigir quando eu era professora na CAL. Devo ter realizado umas oito montagens com alunos antes de ser diretora profissional. Em 2009 foi quando dirigi a peça que deu origem à minha Cia, Omondé, As Conchambranças de Quaderna, baseado no texto do Ariano Suassuna. Fui convidada para fazer ¨As Conchambranças¨e a peça seria apresentada somente dois dias na fita, festival de teatro de Angra dos Reis. Eles que produziram e uma menina do SESC Rio viu a peça, gostou, e nos convidou para apresentarmos a peça no SESC Ginástico, no Rio de Janeiro. A partir da temporada no SESC e surgiu a companhia. Na verdade, a Cia foi fundada em 2010 com a maioria dos atores que participaram desse espetáculo. Eu queria muito ter um grupo, quando eu vi que queria continuar trabalhando com o elenco das Conchambranças.

NR - Como era a sua relação com o Suassuna?
IV - Omondé é uma homenagem ao Suassuna. A minha relação com o Suassuna era muito grande. Conheci o Suassuna em 1998, quando estava fazendo uma peça em Recife, com a Arlete Salles e a Laura Cardoso. Ele era amigo da Arlete, Secretário de Cultura e foi nos assistir. Quando eu voltei para o Rio, comecei a ler tudo dele e quis fazer algum trabalho baseado na sua obra. Consegui fazer três eventos com ele, o primeiro Festival Ariano Suassuna do Rio de Janeiro, um encontro com ele no SESC e depois fui a coordenadora artística dos 80 anos dele, evento onde tive a honra de cantar com o Gesta, grupo do Armorial. Ele ministrou uma aula espetáculo e nós cantamos algumas músicas. Ele cantou com a gente, inclusive.

NR - E hoje, enquanto diretora, você transita por todos os gêneros... desde a comédia como As Cochambranças e Não Vamos Pagar! Até um drama tão impactante como Mata Teu pai.
IV - Claro que todo diretor está em busca de uma assinatura, mas sempre parto do que o texto pede. Muita gente me diz que consegue identificar a minha assinatura nas peças que dirijo, mesmo elas sendo tão díspares,e fico muito feliz com isso. Eu escolho muito os textos de acordo com o que quero dizer num determinado momento, e esse texto me leva para a encenação.

NR - Quando você dirige consegue separar totalmente a ¨Inez diretora¨ da ¨Inez Atriz¨?
IV - Com a peça Imortais, que estou dirigindo e estreia no SESC Consolação , é a décima quarta peça que dirijo, Uso a minha experiência como atriz na direção, mas não consigo dirigir e atuar. Eu gosto do ator. Acho que o teatro é feito pelo ator e pelo texto, e tem um olhar de fora que traz uma linguagem, que faz com que os atores entendam o significado do texto e contribui para que o texto fique mais claro para o público.

NR - Fale um pouco sobre Mata Teu Pai.
IV - O meu objetivo é falar dos nossos dias. A Grace, que está em cena comigo em Krum, escreveu a adaptação. Faz tempo que eu queria encenar uma peça baseada na Medeia e a Grace escreveu o texto especialmente para nós. É uma peça linda, que fala de refugiados, de expatriados; fala de aborto, misoginia, machismo, capitalismo, enfim, fala dos nossos problemas atuais, sem perder o fio da Medeia que conduz isso tudo. É um projeto da Cia Omondé, porque tanto Débora, que está no palco, quanto eu, integramos o grupo. A Grace transforma qualquer história num meio de se falar do nosso tempo e com muita propriedade e crítica. O meu projeto, na verdade, é uma trilogia porque eu quero fazer três Medeias diferentes. A Medéia no teatro, na ópera e na dança. A ideia é que essas três linguagens tenham como fio condutor o mesmo texto, que é o Mata Teu Pai.

NR - Mata Teu Pai tem o coro de mulheres. Foi ideia sua.
IV - Sim. Eu trabalho há cinco anos com o coro de terceira idade do Galpão Gamboa, no Rio de Janeiro, e queria colocá-las numa peça profissional. Quando fomos convidadas para participar do Festival de Teatro de Curitiba, levá-las seria inviável. Aí tive a ideia de formar um coro em cada lugar que a peça se apresentasse. Aqui em São Paulo, o coro é formado por mulheres que integram o coral da terceira idade do SESC Ipiranga e elas são incríveis. A presença delas no palco dá ao espetáculo uma estrutura de documentário e também dá um amparo para a Débora em cena. Acredito que colocar não atrizes ao palco e deixá-lo com as características de um teatro documental é muito interessante porque faz com que o monólogo seja diferente e ganhe mais expressividade.

NR - Novos projetos.
IV - A Cia Omondé vai fazer Nelson Rodrigues, acredito ainda este ano. Iremos revisitar Nelson Rodrigues. Estamos em fase de pesquisas e deve estrear em outubro.Estou dirigindo agora, aqui em São Paulo, um texto do Newton Moreno chamado Imortais, que estreia no dia 23 de junho no Sesc Consolação; no elenco estão Denise Weinberg, Michele Boeche e Simone Evaristo; a produção é do Emerson Mostacco. Todos queremos ser lembrados e os Imortais conta uma história que o Newton escreveu a partir de uma tradição chamada Coberta da Alma. Quando você morre, para a sua alma ficar vagando, uma pessoa parecida com você ou da sua convivência vai vestir as suas roupas e comer a sua comida, para que no sétimo dia, se alguém precisa acertar as contas com você, eu falo com essa pessoa como se ela fosse a morta. É uma tradição para que a pessoa vá em paz. A peça coloca a seguinte questão: as pessoas ainda preservam as tradições, ainda são místicas e acreditam na existência do mundo espiritual? Na trama, uma mãe, que reside numa cidade do interior, está com uma doença terminal, sabe que vai morrer. A sua filha está desaparecida e quando ela volta para ver a mãe, tem um embate. A mãe quer que a filha siga essa tradição, mas a filha não acredita nisso. Além disso, ela está mudando de gênero.

NR - O trabalho da Cia Omondé prova também que no Rio existe teatro de pesquisa e de qualidade.
IV – A Cia Armazém, radicado no Rio e que surgiu em Londrina é um exemplo. Eles estão estreando Hamlet... outra companhia carioca é a Inominável, do Diogo Liberano. Eu acredito, na verdade, que tem que ter de tudo, para todos os gostos. Teríamos que ser mais polarizados... Teatro tem que ser bom! Uma comédia pode ser muito boa, assim como um musical. Não é porque é drama que a peça é boa; tem muito drama chato e ruim!

NR - Bom, você não pára, ora dirigindo, ora atuando...
IV - Dentro do teatro eu me encontrei em várias funções, como atriz, atriz que canta e diretora. Afora estou escrevendo o meu primeiro texto. Só depois de 20 anos de carreira trabalhando somente como atriz, é que eu consegui descobrir o teatro como um todo e ficar fora da cena. Eu sempre sinto falta de estar no palco quando estou dirigindo, mas eu também me sinto preenchida quando estou na direção. Pretendo nunca parar de atuar e dirigir.

NR - Mesmo nesse momento tão complicado do nosso país, você está trabalhando, e muito.
IV - Estamos passando um momento muito delicado no Rio. O Crivella, nosso prefeito, não quer pagar o Fomento. ¨Prefeito, pague o fomento, é o que eu tenho a dizer¨! Está muito difícil se manter. Com a crise no Brasil e esse governo ilegítimo, perdemos muitos patrocinadores porque as empresas também estão tentando se equilibrar. Lamento por isso que não existam mais editais e leis que seja possível fazer a cultura acontecer (no Rio, São Paulo e no Brasil todo). Eu sou uma privilegiada por estar conseguindo trabalhar bastante. Fico honradíssima de ter sido chamada pelo Newton Moreno e pela Denise Weinberg para dirigir os Imortais, e coincidentemente Mata Teu Pai veio para São Paulo um mês antes da estreia dessa nova peça. Só tenho a agradecer e acredito que temos que fazer acontecer de qualquer jeito, ganhando com a bilheteria, pedindo apoios. É preciso tentar novos modos de produção porque hoje está impossível viver só de bilheteria, com as temporadas cada vez mais curtas... Cada um tem que ajudar o outro.

NR - No que você está de Olho (na cena)?
IV - Estou sempre de olho no que a Grace Passô e a Companhia Brasileira fazem; também estou de olho nas Bahias da Cozinha mineira, que é um grupo de música formado por duas cantoras. Elas lançaram o primeiro disco, chamado Mulher, e estão para lançar o segundo.

Vale a pena ler também:
Debora Lamm celebra 20 anos de carreira com o solo Mata Teu Pai, baseado no mito de Medéia. Texto de Grace Passô e direção de Inez Viana
http://www.deolhonacena.com.br/index.php?pg=3a2b&sub=193#linha

Para saber mais:

Serviço:
Mata teu pai
Texto: Grace Passô
Direção: Inez Viana
Performance: Debora Lamm
Direção de Produção: Claudia Marques
Local: Sesc Ipiranga, Rua Bom Pastor, 822, telefone 3340-2000
Temporada: 5 a 28 de maio, sexta e sábado às 21h, domingo, às 18h
R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada) e R$9 (credencial plena)
Vendas pela internet: www.sescsp.org.br/ipiranga
Classificação 14 anos
60 minutos
https://www.facebook.com/ciaomondedeteatro
http://www.omonde.art.br/#ficha

Imortais
https://www.facebook.com/espetaculoimortais/
Autor: Newton Moreno
Direção de Produção: Emerson Mostacco
Elenco: Denise Weinberg, Michelle Boesche e Simone Evaristo

O De Olho Na Cena conta com o apoio do Pimenta Romã
Alameda Lorena, 521 - Jardins
pimentaroma.com.br
https://www.facebook.com/restaurantepimentaroma/?fref=ts
Buffet do Pimenta Romã de 2a a 6ª. feira!
No almoço executivo, vale dizer, você tem direito ao Buffet de pratos frios e quentes, além de sobremesa.
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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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