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ENTREVISTA – Grupo Maria Cutia de Teatro realiza a sua primeira parceria com o diretor Gabriel Villela com a estreia de Auto da Compadecida
Publicado em 08/07/2019, 22:00
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Auto da Compadecida
Direção Gabriel Villela
Com o Grupo Maria Cutia

É o teatro vibrante que traz o palhaço, o colorido típico das direções de Gabriel Villela, música (a trilha sonora é um deleite) e poesia.

O teatro de rua do grupo Maria Cutia de teatro, e o seu estandarte, levando para o público uma festa de fé e diversão, sem deixar a critica de lado e com muita delicadeza (para que o cotidiano seja mais prazeroso).

Em cena estão figuras populares, que erram, se deixam levar pela ganância, ou pela necessidade de sobrevivência, mas ganham a empatia da plateia de maneira encantadora.

A riqueza da cultura brasileira e mineira em uma belíssima comunhão.

A criatividade de Villela não tem limites e assistir a esse trabalho é vivenciar momentos em que a arte está em sua plenitude através do trabalho de jovens artistas e de grande talento.

Encontro muito especial entre Gabriel e o Grupo Maria Cutia de Teatro (de BH).

Fiquem ligados:
-13 de Julho - integra a programação do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto
-21 de julho – Festival Nacional de Teatro de Passos/MG – cidade vizinha de Carmo do Rio Claro, terra natal de Gabriel
-8 de agosto a 1 de setembro, de Quinta a Domingo, Sesc Pompeia, São Paulo


ENTREVISTA – Grupo Maria Cutia de Teatro realiza a sua primeira parceria com o diretor Gabriel Villela com a estreia de Auto da Compadecida

A entrevista aconteceu no camarim do Teatro Pedro II, antes do segundo dia de apresentação em Ribeirão Preto. Primeiro com Leonardo Rocha e Hugo da Silva e, aos poucos, os demais integrantes foram chegando.

O encontro foi informal e a ideia foi conversar sobre a trajetória do Grupo e a primeira parceria com o diretor Gabriel Villela para a montagem de Auto da Compadecida, oitavo espetáculo do grupo.

Formam o Grupo Maria Cutia: Leonardo Rocha, Mariana Arruda, Hugo da Silva. Atores convidados: De Jota Torres, Malu Grossi, Marcelo Veronez e Polyana Horta.

O Maria Cutia é um grupo fundado em 2006, em Belo Horizonte, que já ganhou reconhecimento Brasil afora e já passou pela África de Língua Portuguesa: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

Auto da Compadecida leva para a cena uma fala de caráter universal, mas sem deixar de lado referências ao universo mineiro, do diretor e do grupo, e à cultura nordestina, do autor.

Uma obra popular nordestina, brasileira, que contém a paródia em vários momentos, com estruturas brechtianas, permitindo uma leitura que preserva as características originais do texto e, ao mesmo tempo, traz uma visão oportuna e criativa sobre os nossos tempos.

Na trama, as aventuras picarescas de Chicó e João Grilo, que começam com o enterro e o testamento do cachorro do Padeiro e de sua Mulher, e acabam em uma epopeia milagrosa no sertão envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo.

Chicó e João vivem de golpes para sobreviver, acabam se metendo numa enrascada e são perseguidos pelo temido cangaceiro Severino de Aracaju. Só a Nossa Senhora poderá salvá-los... ou não!

Os sete atores em cena alternam papeis masculinos e femininos, com um humor sarcástico, que promove diversão, mas também traz um tom critico com relação a quem tenta garantir a sobrevivência a qualquer custo, com o famoso ¨jeitinho brasileiro¨.

Momentos da nossa política atual ganham citações inteligentes e, como em todos os seus trabalhos, Villela prima pela poesia na criação das cenas, com um belo visual.

O cenário e figurino, ambos assinados por Villela, ressaltam o sincretismo do nosso povo e trazem referências orientais, mineiras (a cor do barro das tragédias de Mariana e Brumadinho são visíveis) e nordestinas.

A música sempre tem papel importante nas suas montagens e também nas realizações do Maria Cutia, para conduzir a trama e ressaltar o tom poético das criações. No Auto da Compadecida, a trilha é executada ao vivo.

Na equipe técnica de O Auto da Compadecida, profissionais que já têm com Gabriel parcerias de alta qualidade: além de Babaya na preparação vocal, que também assina a direção musical com Fernando Muzzi, a assistente de direção é Lydia Del Picchia, atriz do Grupo Galpão e o assistente de figurino é o José Rosa.

Depois do enorme sucesso em Ribeirão Preto (a peça foi ovacionada e o Teatro Pedro II lotou nas duas sessões), o Maria Cutia já tem presenças confirmadas no Festival Internacional de Teatro De São José do Rio Preto e no 3º Festival Nacional de Teatro de Passos e região – sul de minas – cidade vizinha a Carmo do Rio Claro, terra natal de Villela. Em São Paulo, de 8 de agosto a 1 de setembro, de quinta a domingo, no Sesc Pompeia.

No decorrer do bate-papo, pontuo as falas e quando todos participam da resposta sinalizo com o nome do grupo. Uma conversa descontraída e com um grupo talentoso e apaixonante, que traz na bagagem sucessos de público e crítica.

Auto da Compadecida é um espetáculo divertido, crítico, colorido, vibrante, com a magia e poesia que estão sempre presentes nos trabalhos de Villela.

Maria Cutia e Gabriel Villela, uma união que já mostrou que agrada muito ao público, de alta qualidade! Que outros trabalhos se concretizem no futuro.

No momento, o que mais recomendo é estar sempre atento(a) para a passagem desse excelente espetáculo na sua cidade. Imperdível!


ENTREVISTA:


NANDA ROVERE - Falem um pouco sobre a origem do grupo Maria Cutia e a relação com a rua e música.
MARIA CUTIA/ LEONARDO ROCHA/ HUGO DA SILVA – O Maria Cutia foi formado em 2006, trabalhando essencialmente com teatro de rua e com a música autoral. O Auto da Compadecida é o primeiro espetáculo que traz canções não compostas pelos integrantes do grupo e sim do cancioneiro popular brasileiro. No final do ano passado eu estreei o solo Engenho de Dentro, com direção de Eduardo Moreira, que era espetáculo de palco e não tinha nenhuma música ao vivo em cena. Desde 2006 são nove espetáculos e os últimos, fora Auto da Compadecida, com direção do Gabriel, não são de rua. Nossos trabalhos têm um caráter popular e com a perspectiva de apresentarmos os espetáculos em lugares distantes do interior, regiões onde o teatro e a arte em geral produzida aqui no sudeste não chega.

NR - E a formação de vocês?
MARIA CUTIA/LEONARDO ROCHA/HUGO DA SILVA – Nos conhecemos no Teu (que é a Faculdade de Teatro da Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte) e somos formados lá, inclusive os atores convidados. A Mariana Arruda, que também integra o grupo e está de licença para dar à luz a sua filha, se formou na CEFAR - Centro de Formação Artístico / Palácio das Artes (BH-MG)
A nossa formação está focada mais na atuação e a faculdade só passa pelas áreas de direção, figurino e cenografia.A música é que ocupa um lugar especial na nossa trajetória porque focamos a nossa pesquisa em como a trilha sonora serve para a cena.

NR - Como foi trabalhar com a música não autoral para o espetáculo Auto da Compadecida?
MARIA CUTIA/ LEONARDO ROCHA – O Gabriel (Villela) criou o espetáculo baseado em canções que acionam um afeto nas pessoas aqui no Brasil. Quando você escuta Alegria, Alegria do Caetano Veloso, por exemplo, mesmo que você não tenha vivido na ditadura, ela te remete a um universo de protesto e a outros tipos de memórias afetivas.

NR - Como foi a experiência de estrear num teatro como o Pedro II, de Ribeirão Preto, com casa lotada? É um espetáculo criado para as ruas, mas que se dá muito bem em palcos tradicionais, correto?
MARIA CUTIA – O espetáculo Auto da Compadecida foi criado para ser encenada nas ruas, mas em Ribeirão, no entanto, as apresentações aconteceram no teatro. Estrear num teatro bonito e histórico lotado foi um marco e Gabriel já fez um cenário pensando nas viagens e nas apresentações tanto no palco quanto na rua. Em São José do Rio Preto, a encenação também será no palco tradicional. Em Passos, sul de Minas Gerais, no final de julho, já será na rua e nossa ideia é fazer na rua o máximo possível. Apesar de a peça funcionar bem no palco tradicional, na rua o espetáculo ganha uma vivacidade maior e o impacto também é maior. No teatro a distribuição é organizada e na rua é um caos, as pessoas se organizam em diversos lugares e até em cima das árvores, e se elas não gostarem vão embora.

NR - E a experiência de trabalhar com o Gabriel (Villela)?
MARIA CUTIA – O encontro com ele agora foi muito bonito. Ele completou 60 anos de idade e estava com vontade de retomar um pouco o contato com um grupo de teatro e com a ¨mineiridade¨. Ele fez os figurinos e cada roupa que você vê em cena são de algum espetáculo que ele já fez. Ele tem uma assinatura tão forte que quando você assiste a um trabalho do Gabriel você sabe que é dele e isso é muito bacana. Ele tem um carimbo estético muito forte. Num certo momento da conversa, eu comentei sobre o cenário que foi feito para as viagens, e em cena nós temos biombos e só com esses elementos do cenário ele já consegue criar um universo próprio. Isso é muito simples e muito difícil também. O processo de criação foi muito especial porque não tínhamos dinheiro, criamos a vaquinha pela internet e ainda estamos pagando a montagem. O nosso espetáculo estreou num momento do Brasil em que é necessário realizar um teatro como resistência. Escolher criar um espetáculo com o Gabriel e ele também ter escolhido estar com a gente, retomando uma conversa que tivemos há alguns anos sobre montarmos uma peça, é muito forte e simbólico.

NR - Como foi a escolha do texto?
MARIA CUTIA – Nós propusemos vários textos e um dia ele decidiu que seria Auto da Compadecida. Ele disse pra gente comprar o livro e ir pro sítio dele. Quando chegamos lá, ele já estava dormindo e acordando com Auto da Compadecida na cabeça. O José Rosa já estava no sítio e eles já tinham começado a mexer no figurino... A escolha dessa obra é muito importante para os dias de hoje. Propiciou a criação de um espetáculo político, mas sem levantar bandeira. Ele não tem um posicionamento panfletário, ele fala do nosso momento e apesar do ¨ele não¨(na canção Alegria, Alegria) que é óbvio, o espetáculo é muito irônico e sutil. É a peça mais politizada do Maria Cutia e o texto em si já é político.

NR - Como é apresentar uma peça tão famosa e conhecida, sobretudo do cinema e da TV?
MARIA CUTIA – O grande mérito do nosso Auto da Compadecida é que ele não se parece em nada com as versões para a TV e cinema na forma como foi abordada. O nosso Auto é atemporal, sem um lugar definido, e fora o sotaque mineiro que está presente, ele não é regionalista. Fizemos uma imitação do mineiro porque nós somos mineiros e tudo está no universo do onírico. E o Armorial é Gabriel Villela. O trabalho dele casa muito com o Armorial do Suassuna.

NR - Por tudo o que vocês falaram até agora, de estrear um espetáculo sem dinheiro e pelo momento atual do Brasil, como é estar em cena com esse espetáculo?
MARIA CUTIA – A resistência, a redenção, é um processo natural pelo qual estamos passando e isso será um motor para a gente. Não é o ideal, mas pode ser uma massa crítica para trabalharmos em cima dela. Desistir seria o mais óbvio e somos artistas porque escolhemos essa profissão e não vamos desistir facilmente. Quando Gabriel decidiu que montaríamos essa obra, ele disse que nesse momento as pessoas precisam de poesia. Para ele, as pessoas irem ao teatro e saírem encantadas é um ato político muito mais eficiente. As pessoas devem ir ao teatro para se deslumbrarem porque o desencantamento nós já temos todos os dias. Estamos muito animados em poder levar Auto da Compadecida para lugares pequenos e testar a força do texto e do espetáculo.

NR - Como é viver personagens genuinamente brasileiros, populares e com o alto teor critico embutido nas suas falas e ações?
MARIA CUTIA – É importante salientar que os personagens não criticam a religiosidade nem a fé. Eles criticam o falso moralismo que a igreja prega e as instituições. O João Grilo e o Chicó, por exemplo, fazem trapaças a peça toda e as pessoas se simpatizam com eles, se identificam e torcem por eles. São seres humanos que erram, são heróis sem caráter, como o Macunaíma, de Mário de Andrade. A forma com que o Gabriel conduz a trama deixa claro que esse tipo de personagem existe em toda a cultura e as pessoas se identificam de cara. Nesse momento em que as pessoas defendem mudanças na previdência e a extinção do Ministério do Trabalho, certamente a mulher do padeiro seria uma aliada do trabalho terceirizado e da carteira de trabalho verde e amarela que não dá nenhuma garantia ao trabalhador. E ela mostra isso quando ela diz para o João Grilo que paga 500a ele e se ele não aceitar será demitido... o bispo poderia ser os evangélicos hoje...Como a crítica é direcionada à Instituição e à exploração do homem, isso não reverbera negativamente porque não existe nenhuma piada com a fé, o que fica evidente quando Jesus, Maria e o Diabo aparecem e o cenário traz alusões muito fortes a símbolos de fé que ressaltam o respeito à crença das pessoas, tratando a religiosidade de uma maneira muito bonita. O mais genial na obra do Suassuna é que ele critica a desigualdade e os personagens não têm outra opção de sobrevivência a não ser explorar ou ser explorado. E como Auto da Compadecida é uma comédia popular e muito bem feita, isso já nos dá respaldo para tocarmos em assuntos espinhentos e sem desrespeitar ninguém.

NR - Vocês declaram que Romeu e Julieta, direção do Gabriel Villela, com o Grupo Galpão, foi muito importante para vocês na decisão de fazer teatro.
MARIA CUTIA/LEONARDO ROCHA/HUGO DA SILVA – Foi muito importante para nós e para o Brasil. O Romeu e Julieta reforçou a tradição do teatro de rua e de grupo em Belo Horizonte. As pessoas vão para a rua para assistir o Grupo Galpão e a cidade se contamina com o desejo de ir até a rua. São dez, quinze mil pessoas assistindo teatro. É um acontecimento. Romeu e Julieta é um marco na história não somente do teatro brasileiro, mas mundial.

NR – Como está o teatro em BH, e a relação do Maria Cutia com os artistas da cidade?
MARIA CUTIA/LEONARDO ROCHA – Belo Horizonte é uma cidade que até a geração do Maria Cutia, em torno de 15 anos, teve um boom com grupos que tiveram uma trajetória de sucesso, mas muitos estão se desfazendo. Belo Horizonte sempre teve uma tradição de teatro de grupo com o Galpão, o Giramundo, e temos convivência com os grupos da nossa cidade formando parcerias para trabalhos e reivindicações.

NR - Com o Eduardo Moreira, do Galpão, por exemplo, vocês têm uma frutífera parceria...
MARIA CUTIA/ LEONARDO ROCHA – Fizemos três espetáculos com o Eduardo, o Engenho de Dentro, Como a Gente Gosta e Ópera do Sabão. A nossa relação com o Eduardo, com a Babaya e outros artistas que trabalham com a gente, ultrapassa um desejo estético e ganha um valor afetivo e artístico. Eles representam a essência do teatro e são parceiros que nos trazem uma perspectiva de posicionamento perante a vida e a arte.

NR - Para finalizar, gostariam de acrescentar alguma observação?
MARIA CUTIA – Estamos começando uma trajetória que acreditamos que será muito bonita. É a primeira vez que estamos trabalhando com tantos artistas convidados e isso é uma renovação para o grupo, uma energia nova. Auto da Compadecida é um espetáculo que dificilmente cansaremos de apresentar. A tendência é sempre reinventarmos o espetáculo porque ele é tão divertido e tem uma dramaturgia tão boa - e traz o encanto típico do Gabriel - que será difícil a gente parar de fazer.

Sobre o Maria Cutia:
Criado em 2006, na cidade de Belo Horizonte, o Grupo Maria Cutia dedica-se principalmente à pesquisa do teatro de rua. Com um intenso diálogo com a música, cultiva uma pesquisa própria denominada música-em-cena.

O Maria Cutia busca espalhar teatro por praças e palcos, capitais e sertões, movido pela cumplicidade com o público e por uma poética popular, lúdica e musical. Tem como principais matrizes de investigação cênica a linguagem do palhaço, da máscara expressiva e das tradições brincantes brasileiras. Os espetáculos do grupo são marcados por um forte e sincero diálogo com o público.

A companhia já se apresentou em mais de 160 cidades espalhadas por 19 estados brasileiros, além de 5 países da África de Língua Portuguesa: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

Atualmente, o Grupo Maria Cutia tem 5 espetáculos em seu repertório.
3 espetáculos de teatro de rua:
Ópera de Sabão (2015)
Como a Gente Gosta (2012)
Na Roda - um espetáculo brincante (2006)
E 2 shows cênicos:
ParaChicos (2017)
Francisco (2015)

Grupo Maria Cutia no Instagram: @GrupoMariaCutiadeTeatro
No Facebook:https://www.facebook.com/grupomariacutiadeteatro

Texto: Ariano Suassuna | Concepção e direção geral: Gabriel Villela | Elenco: Leonardo Rocha, Hugo da Silva, Mariana Arruda ou Jimena Castiglioni, Dê Jota, Malu Grossi, Marcelo Veronez e Polyana Horta.
Cenário e Figurino: Gabriel Villela
Assistente de Figurino: JoséRosa
Fotografia: Tati Motta
Produção: Luisa Monteiro

Dia 13, sábado, às 19h | Teatro Municipal Paulo Moura | Duração: 80 minutos | Classificação etária: Livre | Ingressos: R$ 17,00; R$ 8,50 (meia-entrada) e R$ 5,00.
Ingressos à venda no site do FIT RIO PRETO e a partir das 18 horas em todas as unidades do Sesc do Estado de São Paulo.
fitriopreto.com.br.

Em Passos:
Dia 21 de julho
www.festivalteatropassos.com
Clique nas imagens para ampliar:



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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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