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Entrevistas e dicas de espetáculos

Projeto de Extensão “A cadeia criativa do espetáculo teatral contada e cantada por quem o faz” – como foi o encontro realizado com Bia Lessa
Publicado em 08/10/2020, 17:00
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Projeto de Extensão “A cadeia criativa do espetáculo teatral contada e cantada por quem o faz”

Mais uma semana de contato com pessoas que fazem o teatro pulsar. Compartilhamento de pensamentos sobre o fazer teatral e horas também de emoção, por ouvir relatos importantes e interessantes.
Bia Lessa, como todos os convidados, possui uma trajetória de suma importância para o teatro no Brasil.
Artista multimídia, respeitada por teatralizar espaços, começou na área teatral estudando no Tablado. Estreou como atriz em Maroquinhas Fru-Fru, de Maria Clara Machado, com direção de Wolf Maya, e com Gilda Guilhon e Daniel Dantas; montou um grupo de teatro político chamado Carranca.
Fez O Eterno Retorno e Macunaíma, com Antunes Filho, em 1981, e deixou a atuação. Tem se dedicado à direção, instalações e exposições. Também se dedica ao cinema.
Sempre levou para o palco espetáculos que permitem reflexões profundas sobre o homem e a sociedade.
No Rio de Janeiro, em 1983, fez a sua primeira direção em A Terra dos Meninos Pelados, adaptação para a obra de Graciliano Ramos.
Entre tantas realizações, destaque para Orlando, adaptação da obra de Virgínia Woolf e Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa.

Nessa edição do Seminário, os responsáveis pela condução da entrevista foram a Prof.ª da Universidade Federal da Bahia - UFBA, Deolinda de Vilhena, idealizadora do projeto, e o ator, diretor e produtor cultural Taciano Soares, amazonense Doutorando em Artes Cênicas da UFBA.

Deolinda salientou que Bia está numa área ainda dominada pela presença masculina e que, quando começou há 40 anos, foi pioneira, mulher talentosa e renomada. Foi a primeira mulher a ganhar um Molière pelo espetáculo O Pintor (1985), e a primeira a ganhar um APCA, pela direção de Grande Sertão: Veredas (2018).
Bia Lessa disse que foi um prazer falar para alunos da Universidade Federal da Bahia porque tem muito carinho pela Bahia e frequenta sempre Santo Amaro, terra de Maria Bethânia, cantora que dirigiu em shows.
Disse que em Santo Amaro existe sempre o espírito festivo e que a Bahia propõe questões éticas e estéticas. ¨A Bahia é uma imensa faculdade de vida¨, aula de alegria com revolução, aula de sexualidade com liberdade e sem promiscuidade; lugar de festas e compartilhamentos, lugar da potência negra e indígena.
Para ela, esses encontros de extensão da Universidade Federal da Bahia, com idealização de Deolinda França de Vilhena, são muito importantes. ¨Uma alegria trocar experiências, poder olhar para o outro¨, elogiou.
Em março, Bia Lessa estava prestes a estrear Aída, de Verdi, quando precisou parar o projeto.

Deolinda questionou como foi parar no meio do processo de criação.
Segundo Bia, foi uma parada abrupta de um espetáculo tão importante que fala de guerra e paz. Foi preciso se desfazer do cenário por falta de lugar para armazená-lo e tudo o que tinha sido elaborado foi perdido.
Para que algo fosse recuperado, decidiu editar o making off, o que estava fazendo um pouco antes de começar a entrevista no seminário.
Nunca interrompeu nenhum processo criativo e a triste marca deste acontecimento por causa da pandemia está sendo muito profunda.

Taciano Soares tem grande admiração pela diretora e a definiu como ¨Mulher Brasileira multi, com uma trajetória necessária¨.
Para elaborar as suas perguntas da tarde, utilizou palavras-chave sempre usadas pela diretora em suas entrevistas.
Para dar início à conversa, utilizou a palavra DESEJO e perguntou: como o teatro nos pode tirar de um estado de letargia?
Para Bia, o mundo oficial não nos representa. Vivemos numa realidade em que existe uma valorização absurda do dinheiro. Só o dinheiro importa e não existe nenhuma preocupação com a nossa educação, com a saúde, com a valorização da arte. Tudo está em crise.
Com relação ao teatro, percebeu que estava levando para a cena uma representação desse mundo oficial, o qual não tem nenhuma relação com a vida na sua essência. O teatro, portanto, também está em crise, crise de representação em nível de linguagem, gênero e estética.
¨O teatro é um pensamento sobre a vida e é preciso retomar a essência da vida”, refletiu.
E neste sentido, na sua opinião, a questão do desejo é primário porque sem desejo não há nada. ¨Desejo é liberdade, e liberdade é o ato de criar¨, disse a diretora. ¨Liberdade é uma palavra colada em mim¨, complementou.

Utilizando uma frase de Ariane Mnouchkine: ¨o tempo se vinga de tudo o que nós fazemos sem ele¨, Deolinda pediu para Bia expor a sua noção do tempo.
A artista contou que em vários momentos da sua vida teve diversas visões do que é o tempo. A ausência da sua mãe lhe mostrou a existência de um tempo gigantesco, por exemplo.
Já quando descobriu a física quântica, uma grande paixão, percebeu a multiplicidade dos tempos. Na sua profissão, concebeu um tempo diferente de criação, o qual presenciou quando foi dirigida por Antunes Filho.
Enquanto o diretor criava algo e pedia para que os atores chegassem a um estado de perfeição, Bia conta que não tem um modelo, que não tem uma estética consolidada por acreditar que seguir modelos traz tempos previsíveis no modo de conceber os espetáculos.
Em cada obra que realiza, busca a melhor maneira para falar com os atores sobre o conteúdo a ser trabalhado, e ao pensar na forma em que isso deve ser feito, procura respeitar o tempo emocional de cada ator.
No seu processo de criação, Bia aprecia o diferente, respeitando não somente o tempo emocional dos atores, mas também a geografia dos espaços.

Para uma segunda pergunta, Soares utilizou ESPONTANEIDADE como palavra central e deixou a seguinte questão: Para atuar é preciso conhecer a si mesmo?
Na visão de Bia, é impossível alguém se conhecer por completo porque muitas vezes não percebemos as emoções reais de uma pessoa.
Para ilustrar a sua reflexão, citou um fato que a marcou:
Uma certa vez, um senhor quis contratá-la para um projeto. Mesmo antes de qualquer acerto formal e da diretora expor quais eram as suas ideias para o trabalho, o homem lhe ofereceu uma quantia em dinheiro vivo. Essa atitude a deixou abismada, sem ação... Dias depois, esse senhor suicidou-se.
Até hoje, esse fato a faz pensar que é o inesperado que proporciona o entendimento da alma humana, e esse mesmo raciocínio é válido para a arte: é nos acontecimentos inesperados que acontecem os melhores processos de criação.
Por esse motivo, pede aos seus atores que eles criem cenas em cima dos textos que estão sendo trabalhados, para minutos depois transmitirem o que apreenderam do conteúdo através de improvisações cênicas.
O resultado é geralmente positivo e os atores apresentam resultados excelentes, com propostas muito interessantes para serem depois lapidadas durante os ensaios.
E finaliza a sua reflexão: ¨Espontaneidade é algo essencial na arte e na vida¨.

Deolinda perguntou para Bia se ela enfrentou barreiras na profissão por ser mulher e trabalhar num universo dominado por homens.
A diretora disse que o assédio infelizmente é uma realidade enfrentada por muitas mulheres, mas nunca sofreu com isso.
Na verdade, nunca pensou no assunto e não sentiu nenhuma dificuldade para ocupar espaço na área de direção por ser mulher.
Acredita que talvez tenha se embrutecido para evitar alguma situação constrangedora.
Defendeu que tanto a mulher quanto os negros e os índios precisam ter oportunidades e que para isso é preciso lutar muito, porque nada é fácil.
Para Bia, são as dificuldades que guiam as suas ações. Parafraseando Antunes Filho, refletiu: ¨o bom da vida é criar uma dificuldade...”
Nas suas palavras, é preciso enfrentar dificuldades para se dedicar ao teatro de pesquisa (sem vínculo comercial com a bilheteria) e com ensaios que duram vários meses.
O problema é que, com a falta de apoio, fazer teatro é quase impossível. Por esse motivo, muitas vezes se dedicou ao cinema. ¨Fazer teatro é um ato heroico¨, disse.
Relatou não dar conta de fazer só teatro e por isso é que se dedica a outras atividades artísticas.

MERCADO foi outra palavra usada por Soares para realizar a seguinte indagação: como equilibrar a construção poética, o público e o mercado no processo de criação (sobretudo na hora de conseguir patrocinadores)?
Bia afirmou que num primeiro momento ela não pensa no público. Pensa numa obra segundo os seus anseios e o público é uma entidade que só vem depois, como meio de transformação.
Acredita que quem está a serviço dos desejos do público é o mercado, e assim o artista não cria algo original, porque para que isso aconteça é preciso liberdade. Na sua opinião, mercado é um demônio (nocivo) e, por isso, Mercado e Liberdade não andam juntos.
Por mais que seja complicado obter patrocinadores, acredita que tudo o que ela elabora para os seus espetáculos está tão bem definido que o patrocinador acaba não tendo espaço para opinar ou julgar os seus projetos.

Deolinda perguntou sobre a decisão de montar Grande Sertão Veredas, já que Bia disse muitas vezes que qualquer imagem poderia empobrecer a obra de Guimarães e o valor literário da obra. E a questionou sobre como está sendo a experiência de levar esse clássico da nossa literatura para o cinema.
Na exposição que inaugurou o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, Bia informou que não colocou imagens exatamente por causa dessa ideia.
No entanto, acabou decidindo levar a obra para o palco pela necessidade de sempre ter que impor desafios a si mesma, para ter prazer no ato de dirigir.
Sinalizou que o processo de criação de Grande Sertão: Veredas, foi lindo. Pediu para os atores criarem cenas a partir de trechos do texto de Guimarães e depois foi lapidando.
Não decoraram todo o texto e nem se preocuparam em falar na mesma linguagem da escrita de Guimarães, e o resultado foi excelente, porque conseguiram captar a essência de todo o conteúdo. Não fez a adaptação do texto literário para o teatro e o texto que está na embocadura dos atores é ipsis litteris o que encontramos no livro de Rosa.
Bia destacou que o mais difícil no processo foi a coragem de fazer com que Guimarães chegasse aos palcos.
E sobre levar a obra para o cinema, salientou que a peça tinha um trabalho sonoro precioso e fundamental, e essa sonoridade está presente no filme.
E assim como no teatro, o filme não trabalha com a realidade. São os atores que fazem os animais, as plantas e a água.

Soares usou a palavra NECESSIDADE para questionar a diretora sobre como é dialogar com o outro e pensar na cena como um lugar de afetos.
Como resposta, Bia afirmou que a primeira função do ser humano é dialogar com o outro e quanto mais falamos de nós mesmos mais atraímos a atenção das pessoas. ¨ O que atrai o outro é a diferença, o movimento¨. Assim, o que a interessa é que a emoção chegue ao espectador através do jogo teatral.
E mais, na sua percepção como artista, é o diálogo com emoção que toca as pessoas num primeiro momento, só depois é que vem o entendimento do que está sendo dito e mostrado em cena.

Como o seminário tem o foco de discussão na área de produção, Deolinda perguntou qual é a relação da diretora Bia Lessa com a produção de um espetáculo.
Bia defende que é preciso a existência de mais produtores e também é essencial uma boa estrutura para a atuação dos mesmos.
Declarou que só se sente confortável quando também produz. Para ela, produzir é o próprio ato de criar porque todos os elementos da cena, como o cenário e o figurino, são construídos durante os ensaios.
O que mais a incomoda atualmente é quando um espetáculo precisa ser concebido de acordo com preceitos comerciais. Isso faz com que um teatro receba mais de uma peça por temporada e a equipe tenha que elaborar cenários flexíveis para deixar o palco sempre livre e limpo.
É um absurdo na sua visão enquanto artista, pois o palco precisa estar a serviço da criação!
Usou o exemplo do espetáculo Orlando, que no final das sessões fazia com que o palco estivesse totalmente sujo de folhas, terra e água.
Numa apresentação de reinauguração do teatro José de Alencar, em Fortaleza, teve uma grata surpresa: a administradora do espaço, ao ver como o palco ficava ao final da apresentação, elogiou a concepção de direção. Disse que Bia Lessa tinha a verdadeira noção da importância do palco, que é estar a serviço do espetáculo. Ficou encantada com a montagem!

Utilizando a palavra ENFRENTAMENTO, Taciano Soares perguntou como plantar sementes e seguir em frente, ainda mais nesse momento complicado pelo qual estamos passando.
Para a diretora, não existe nenhuma receita, nenhuma resposta concreta à pergunta realizada.
Com relação à pandemia, o seu objetivo é tratar a sua profissão com rigor e humildade.
Dois sentimentos passam pela sua cabeça: um, que a leva a crer que tudo o que estamos passando é um castigo por toda a destruição ao meio ambiente em nome do dinheiro. O outro mostra sua face otimista. Acredita que os mesmos homens que ocasionaram o caos também têm a capacidade de fazer o bem.
Contou que está debruçada na obra e no pensamento de Glauber Rocha, e que está encantada com o seu modo de entender o mundo e criar os seus filmes.
Esse mergulho a fez pensar em batalhar por um mundo melhor, com poesia, realizando um manifesto em prol de dias melhores, mesmo que isso só seja possível virtualmente. Acredita que chorar não leva a nada, e que o que pode ajudar a transformar o mundo são as ações (no seu caso, ações através da expressão artística).
Sonha com um mundo mais justo e com a existência de problemas, porque são os problemas, na sua opinião, que nos impulsionam a viver.

Sobre o seu processo de criação, a diretora disse que as cenas nascem de maneira orgânica e o seu impulso criativo acontece nos ensaios. A liberdade é sempre o seu guia no processo de elaboração de um espetáculo.
Vê a encenação como um diálogo com o mundo, que pode acontecer em qualquer lugar, a partir de intervenções grandes ou pequenas. ¨É um pensamento estético onde teoria e forma se juntam para falar algo a alguém¨, definiu.
Uma encenação para Bia Lessa não precisa ser bela, mas sim falar com precisão do ser humano. ¨Falar do homem é falar do seu entorno¨.

Entre tantas questões propostas pelos (teles) espectadores, pediram para a diretora citar personalidades que a influenciam enquanto artista: ¨ Sérgio Sant'Anna, Haroldo de campos, Silviano Santiago, Bob Wilson, Tadeusz Kantor , Godard, Pina Bausch, Caetano Veloso...e Antunes” (que foi quem lhe mostrou a importância do rigor na profissão e transmitiu informações sobre o que é o fazer teatral, mostrando o que é sagrado na arte: arriscar-se com humildade.
E deu atenção especial ao declarar a pessoa que lhe mostrou o quanto ser diferente é precioso: sua mãe, num momento em que Bia sentia-se inferiorizada diante de alguns fatos corriqueiros.
Percebeu, através de sua mãe, cuja principal característica foi ser revolucionária, que ¨ a alegria de ser diferente é ver no outro o que não tenho em mim¨.

Respondendo a uma questão do diretor da Escola de Teatro da UFBA, Claudio Cajaíba, sobre a importância da física quântica em sua vida, Bia Lessa opinou que a ciência é a grande vanguarda do mundo. ¨A arte deu uma aburguesada, mas a ciência tem levado as pessoas a mudarem comportamentos¨, refletiu.

Finalizando o encontro, Deolinda pediu para a diretora dizer algumas palavras aos estudantes de teatro, especialmente aos alunos da UFBA.
Deixou uma palavra que considera essencial: ¨CORAGEM...MAIS DO QUE UM PENSAMENTO, É PRECISO TER CORAGEM¨!


Sobre a próxima edição:
Até às 23h59 de sábado, dia 10 de outubro estarão abertas as inscrições para a aula/entrevista sobre o
Teatro Nu, com o seu diretor Gil Vicente Tavares e um de seus atores Marcelo Praddo.

LINK Teatro NU: https://forms.gle/HwKKvz8aTRyJHK4Z6

Gil Vicente Tavares é diretor, dramaturgo, compositor e professor da Escola de Teatro da UFBA. Doutor em artes cênicas, teve sua tese publicada pela EDUFBA com o título a Herança do Absurdo. Em 2006, criou o grupo Teatro NU. Com mais de dez espetáculos realizados, o grupo vem acumulando prêmios e viajando por alguns dos principais festivais de teatro do país, como o Porto Alegre em Cena e o Cena Contemporânea, de Brasília. Destacam-se, em sua produção, Sargento Getúlio (2011), Prêmio Braskem de melhor espetáculo e melhor ator; Quarteto (2014), Prêmio Cenym de melhor grupo de teatro, melhor qualidade artística, melhor iluminação, melhor maquiagem e melhor cartaz; SADE (2015), Prêmio Braskem de melhor texto e Prêmio Cenym de melhor elenco, Os pássaros de Copacabana, Prêmio Braskem de melhor direção e melhor ator, e Prêmio Cenym de melhor monólogo; e Um Vânia, de Tchekhov, Prêmio Braskem de melhor espetáculo, melhor direção e melhor ator.

Marcelo Praddo é ator, diretor e produtor cultural.
Um dos mais atuantes das artes cênicas baianas, Praddo é Bacharel em Interpretação Teatral, pela UFBA, e possui uma longa carreira dedicada ao teatro. Atua também como diretor e produtor cultural, além de escrever roteiros para vídeo e publicidade e atuar como apresentador. Em mais de 30 anos de carreira, trabalhou com os mais significativos diretores teatrais de Salvador. Foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro por 4 vezes, tendo sido vencedor pelos espetáculos “Boca de Ouro” (Dir: Fernando Guerreiro) e “Os Pássaros de Copacabana” e “Um Vânia, de Tchekhov” (ambos dirigidos por Gil Vicente Tavares). Entre os espetáculos que dirigiu, destacam-se “O Corrupto”, “Simplesmente Elas” e “Aos 50 – Quem me Aguenta?”. Dirigiu, também, o espetáculo infantil “O Circo de Só Ler”, musical vencedor do Prêmio Braskem, na categoria Melhor Espetáculo Infanto Juvenil de 2014. É integrante do Teatro NU, desde 2008.







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DE OLHO NA CENA BY NANDA ROVERE - TUDO SOBRE TEATRO, CINEMA, SHOWS E EVENTOS Sou historiadora e jornalista, apaixonada por nossa cultura, especialmente pelo teatro.Na minha opinião, a arte pode melhorar, e muito, o mundo em que vivemos e muitos artistas trabalham com esse objetivo. de olho na cena, nanda rovere, chananda rovere, estreias de teatro são Paulo, estreias de teatro sp, criticas sobre teatro, criticas sobre teatro adulto, criticas sobre teatro infantil, estreias de teatro infantil sp, teatro em sp, teatros em sp, cultura sp, o que fazer em são Paulo, conhecendo o teatro, matérias sobre teatro, teatro adulto, teatro infantil, shows em sp, eventos em sp, teatros em cartaz em sp, teatros em cartaz na capital, teatros em cartaz, teatros em são Paulo, teatro zona sul sp, teatro zona leste sp, teatro zona oeste sp, nanda roveri,

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