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| Turismo e eventos culturais: Com Romeu e Julieta: Obra-atentado em homenagem aos que morreram lutando, o grupo ambienta o clássico de Shakespeare num espaço devastado pela guerra | |
| Com Romeu e Julieta: Obra-atentado em homenagem aos que morreram lutando, o grupo ambienta o clássico de Shakespeare num espaço devastado pela guerra. O amor é um ato de transgressão nessa montagem contemporânea de Romeu e Julieta. “É preciso gerar novos ventos!” é o que grita Ophélia Trava: Heterônimo Coletivo de Teatro em sua nova montagem, "Romeu e Julieta: Obra-atentado em homenagem aos que morreram lutando”. “Essa obra poderia ser apenas sobre Romeu e Julieta. Mas são tempos sombrios, meus caros. A morte de vossas filhas e filhos não acalma mais o ódio de vossas famílias. Morrem muitas e muitos. Não só dois. Essa obra é por todos que já morreram vítimas do ódio das famílias. Tal é a transgressão do amor! Em meio à guerra, podemos ver nascer pequenos amores-bomba. Tal é a transgressão do amor!” Heterônimos Coletivos de Teatro é um grupo que existe desde 2012, criado por artistas do curso de Artes Cênicas da USP. O nome do grupo traz a vontade e a necessidade de criar coletivamente sem uma identidade fixa. Cada heterônimo estabelece uma linha de tradução de mundo e de pesquisa de criação artística. São eles Macedônio Pisacha, que assina o espetáculo “Tantália" e Ophélia Trava, que assina os espetáculos "HAMLET: Faltei no Psiquiatra para Consertar o Freezer”, "EXPURGO: Enterrei Édipo no jardim e agora estou pronto para algo mais pop” e "ROMEU E JULIETA: Obra-atentado em homenagem aos que morreram lutando”. O espetáculo tem profunda fisicalidade e está focado no trabalho do ator para que as sensações da guerra e do amor criem um espaço de experiência em que o público se relacione sensivelmente com uma tensão entre a tradição e a transgressão. "Romeu e Julieta é uma ode à luta dos amantes. É uma obra-atentado em homenagem aos que morreram lutando. No fundo, Romeu e Julieta é sobre isso. Sobre os fantasmas de todos que, num ato de amor pela humanidade, tentaram transgredir as barreiras do seu tempo e morreram lutando. E assim, se essa obra é sobre amor, entendemos que em tempos de luta, amor é continuar a ação dos que morreram. Amor, na nossa obra, não é romance, é luta! Romeu e Julieta é nosso ato para encontrar caminhos que nos conduzam a tempos de uma juventude que consiga se imaginar velha” relata o diretor Felipe Rocha. |
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| O amor é um ato de transgressão nessa montagem contemporânea de Romeu e Julieta | |
| Serviço Romeu e Julieta: Obra-atentado em homenagem aos que morreram lutando. Grupo: Ophélia Trava: Heterônimo Coletivo de Teatro. Onde: CCC - Centro Compartilhado de Criação - Rua Brigadeiro Galvão, 1010, Barra Funda. São Paulo, SP. Temporada: De 5 a 28 de maio, Sex e Sáb às 21h, Domingo às 20h. Ingressos: Inteira R$ 20,00 / Meia R$ 10,00. Lotação: 60 pessoas. Duração: 80 minutos. Classificação: 16 anos Ficha técnica Direção: Felipe Rocha. Texto: Ophelia Trava: Heterônimo Coletivo de Teatro. Cenografia: Felipe Rocha. Iluminação: Maíra Nascimento. Sonoplastia: Francisco Lauridsen. Preparação Vocal: Marcela Grandolpho. Composição Musical: Giulia Castro. Elenco: Ametonyo Silva, Danilo Arrabal, Douglas Vendramini, Felipe Rocha, Giulia Castro, Laris Gabrianne, Lívia Souza, Marcela Grandolpho, Marcus Garcia, Marô Zamaro, Naia Soares. Fotografia: Brendo Trolesi |
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