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| TEATRO | ||||||||
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| Entrevistas e dicas de espetáculos | ||||||||
| Festival de Curitiba - Mona Lisa vs Adolph Hitler | ||||||||
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Uma peça ambientada no final da segunda guerra. Hitler está acuado e determina que o general prefeito de Paris acabe com a cidade, vivido por Marcos Luis Maciel.A ação ter que ser feita porque a família desse homem pode ser executada se a ordem não for cumprida. A cidade corre risco, inocentes podem morrer, a história da cidade pode ser destruída e a cultura massacrada. A arte é sempre prejudicada em momentos caóticos. Aliás, a arte é sempre desrespeitada e em alguns momentos o seu valor perante os donos do poder é nulo. A sua determinação cai por terra a partir da entrevista do consul da suêcia (Edson Bueno). A sua lábia é o seu maior trunfo. O tal cônsul traça uma oratória tão convincente que faz com que o general repense a sua decisão, até então irrevogável. O consul expõe reflexões sobre o valor da arte, o horror da ditadura e o quanto um ato de destruição pode acarretar males para as futuras gerações; o quanto um ato que colocará um risco a vida de milhares de civis pode ocasionar a maldição de quem o pratica. Muito interessante como o cônsul consegue persuadir o general. O diálogo é interessante e o jogo cênico entre os atores é cativante. A palavra é o foco da direção realista e competente de Edson Bueno. Edson é um diretor que guia os atores de um modo seguro e que faz com que o elenco tenha um desempenho notável. Cada gesto, cada movimento e entonação do texto contribui para que a trama prenda a atenção do espectador. Edson é um artista de alta experiência e alto talento. Além da direção precisa, Bueno é excelente ator e teve a sensibilidade de levar para o palco uma obra que prova o quanto a arte nos faz pensar sobre o nosso passado, para não repetirmos os erros, e pensarmos também na atualidade, para garantirmos um mundo digno hoje e sempre. Mona Lisa vs Adolph Hitler Uma mostra o quanto o teatro tem o mérito de tratar de assuntos atuais e pertinentes.Texto infelizmente muito atual. A guerra e o seu terror. A arte e o seu valor. Cenário, luz e figurinos seguindo o realismo da montagem que tem o mérito de ser produzida por uma cia que completa 40 anos de existência em Curitiba. Emociona ver o teatro lotado. Artistas que têm a admiração dos curitibanos. Tem sessão hoje, sexta, 1 de abril, às 21h, no Teatro José Maria Santos. Verificar no www.festivaldeteatro.com.br se ainda tem ingresso. Sinopse espetáculo é baseado em fatos reais e se passa no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1944, em uma Paris dominada pelas tropas alemãs e prestes a ser libertada pelos aliados. Ao saber de sua possível derrota, Adolph Hitler ordena a destruição da cidade e de seus monumentos, obras de arte e a dizimação da população. Na noite anterior à execução da ordem, o general recebe a visita do cônsul sueco, que tenta convencê-lo a não cometer tamanho ato de insanidade. Elenco: Marcos Luis Maciel, Edson Bueno e Edgard Assumpção - participação especial. Adaptação e Direção: Edson Bueno. Iluminação: Beto Bruel. Cenário: Robysom Souza. Sonoplastia: Chico Nogueira. Figurinos: Áldice Lopes. Operação de Luz: Leo Campos. Design Gráfico: Marcos Minini. Fotografias: Maringas Maciel. Produção: Grupo Delírio Cia. de Teatro. Classificação: 12 anos Duração: 60` Origem: Curitiba – PR *Foto Maringas Maciel |
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