O Festival de Curitiba 2022 foi um grande sucesso! Depois de dois anos de incertezas, volta a celebração da arte, em especial do teatro, mas também com música, dança, exposição, e por aí vai...
Teatros lotados, emoção, choro, bravos, gritos de #forabolsonaro, teatro na rua, nos espaços convencionais, na grande Curitiba, mostras da Ave Lola, peças da Cia Stavis Damaceno, Guritiba, Risorama, Mishmash, encontros, oficinas, lançamento de livros no Interlocuções, Café com a Imprensa, e muito muito mais.
A abertura no Museu Niemeyer com as fotos de Lenise Pinheiro registrando espetáculos que passaram pelo festival foi um luxo. Exposição “Viva! 30 anos por Lenise Pinheiro”, celebração, petiscos deliciosos, bebidas e o show com a banda Denorex 80 - sensacional!
Emoção na abertura e nas falas de Leandro Knopfholz, idealizador desse evento que é de suma importância para o teatro, Débora Colker, o diretor curitibano Edson Bueno, Lenise Pinheiro.
O show do Emicida movimentou o Festival, e esgotou em poucas horas no momento da venda dos ingressos.
De 28 de março a 10 de abril a plenitude do teatro se fez presente através do encontro mágico entre atores e plateia.
Os números do Festival são animadores: público estimado de 150 mil pessoas; 40 mil pessoas assistiram as peças da Mostra Lúcia Camargo no evento que marcou a volta do público aos teatros. O 30.º Festival de Curitiba tem um saldo de quase 4 mil empregos diretos e indiretos gerados numa época em que muitos perderam seus trabalhos devido à pandemia.
Para o diretor do Festival, Leandro Knopfholz, este reencontro entre artistas e plateia foi a grande realização do evento.
“Havia uma avidez do público em assistir de novo um espetáculo dentro do teatro e, de outro lado, a alegria dos artistas em poderem trabalhar novamente diante do público”, disse.
“AmarElo”, do cantor Emicida, e o espetáculo “Abjeto – Sujeito: Clarice Lispector por Denise Stoklos” tiveram que abrir sessões extras; Cordel do Amor sem Fim, com direção de Gabriel Villela, e no palco a Cia Os Geraldos, A Aforista e Aracy, a voz de Noel, da Cia Stavis Damaceno, o espetáculo de Denise Stocklos, com direção de Elias Andreato; A Hora da Estrela ou o canto de Macabea, com Laila Garin, Cão Vadio, da Ave Lola, Mona Lisa vs Adolph Hitler, da Cia Curitibana Delírio, Eu de Você, com Denise Fraga, estão entre os espetáculos os quais tive o privilégio de conferir.
O site #deolhonacena já tinha prestigiado em São Paulo muitas peças, e a vontade de assistir a tantas outras era muito grande, mas em festival é preciso fazer escolhas. Dá vontade de ver tudo, mas é impossível!
Cerca de 40 mil pessoas assistiram as peças da Mostra Lúcia Camargo, que neste ano mesclou estreias nacionais com peças que já tinham passado pelo Festival em outras edições.
As atrações do Risorama e do MishMash, para todos, em especial para quem aprecia o humor, também tiveram seus ingressos esgotados e a estimativa da organização é de que 27 mil pessoas assistiram as peças da Mostra Festival na Rua.
Para quem ama arte, o Festival é imperdível: tanta gente quis ser artista por causa desse festival, outras pessoas constituíram carreiras na área técnica e de produção, e o que não faltam são relatos de curitibanos que cresceram com o Festival.
E um dado que mostra o quanto o Brasil é poderoso na área cultural: atualmente, o Festival de Curitiba é o maior evento de artes cênicas da América Latina. Mais de 900 artistas e 130 companhias e grupos de teatro trabalharam no 30.º Festival de Curitiba, que durou 13 dias, de 29 de março a 10 de abril.
E, para funcionar como um meio de encontro virtual entre profissionais do teatro, foi lançada a Plataforma Cultural CACO. O objetivo da ferramenta é conectar profissionais da área e ser um espaço para divulgação de trabalhos, observação das tendências do teatro e novas oportunidades.
Com tempo, a plataforma oferecerá a realização de cursos, oferta de conteúdo específico e um guia cultural e local para compra de ingressos, entre outras funcionalidades. A Caco também oferecerá aos interessados em arte o mapeamento de salas de teatro, grupos existentes em determinado local, profissionais de cada segmento (atores, iluminadores, sonorizadores, contrarregras, por exemplo), e conectará pessoas e locais.
O Festival de Curitiba por De Olho na Cena
Nanda Rovere
Festival – observações
Festival de Curitiba - observações sobre A Aforista da Cia Stavis Damaceno
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Abjeto - Sujeito Clarice Lispector por Denise Stoklos. Direção Elias Andreato
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A hora da estrela ou o Canto de Macabéa
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Cordel do amor sem fim é pura emoção
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Eu de Você com Denise Fraga
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Muitas pertinentes e essenciais palavras em Sem Palavras
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Aracy , A Voz de Noel. Cia Stavis Damaceno
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Cão Vadio, Cia Ave Lola. Observações
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Tudo
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Sobre Lendas e Mulheres
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Mona Lisa vs Adolph Hitler
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Roberta, uma ópera rock
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O Mistério de Irma Vap
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E MAIS:
O primeiro festival já contou com grandes nomes do teatro -1992
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Exposição “Viva! 30 anos por Lenise Pinheiro
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Angels in América
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PPP@WllmShkspr.Br
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Estudo Nº 1: Morte e Vida
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Till, a saga de um herói torto. Grupo Galpão
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Cordel do amor sem fim, direção Gabriel Villela e atuação do grupo Os Geraldos - Texto Claudia Barral
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Cia Os Satyros
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Sobre lendas e mulheres completa dez anos
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O Casamento, de Nelson Rodrigues, com a Cia os Fodidos Privilegiados
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O grupo teatral Delírio apresenta Mona Lisa Vs Adolph Hitler no Festival de Curitiba
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Sem Palavras, com a Cia Brasileira de Teatro, estará no Festival de Curitiba
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A Ave Lola é uma trupe teatral curitibana que integra a programação do Festival de Curitiba com mostra especial
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Cia Stavis Damaceno está sempre abrilhantando o Festival de Teatro de Curitiba
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A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa tem Laila Garin como protagonista - CD do musical será lançado no Rio
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Ator Luís Melo abre o seu projeto de vida para a comunidade
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CURITIBA PARA ALÉM DO FESTIVAL DE TEATRO
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Curitiba Free Walking
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