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| TEATRO | ||||||||
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| Entrevistas e dicas de espetáculos | ||||||||
| Curitiba/Dinamarca: A excelência do Balé Teatro Guaíra encanta o público com a pré-estreia do espetáculo Stol | ||||||||
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Teatro lotado não é novidade quando o assunto é o Balé Teatro Guaira. O público ama assistir aos excelentes espetáculos de dança. O Balé é sinônimo de maestria, talento, movimentos de alta complexidade e feitos com muita competência. Incrível a energia dos bailarinos. V.I.C.A tem coreografia de Lili de Grammont; já quem é o coreografo de Stol é Alessandro Souza Pereira. Luiz Fernando Bongiovanni é o diretor. São dois excelentes trabalhos que trazem coreografias contemporâneas e um olhar para um mundo caótico, pós pandemia, que precisa de compaixão e muito cuidado para com a natureza. O mundo só vai melhorar se o amor vencer plenamente o ódio. Apesar das trevas, a esperança precisa emanar! V.I.C.A. traz as iniciais de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. O mundo e as suas incertezas e perspectivas. Coreografias que trazem corpos em comunhão, em (des)comunhão, unidos num Globo gigante, num primeiro momento, unidos num jogo com um ser verde, estranho, ao som de palavras e histórias que lembram brincadeira de criança. A música rege os movimentos que trazem como ponto alto o contato que foi interrompido em virtude da Covid e o isolamento. Tudo intenso, preciso e, claro, cada espectador tira as suas conclusões, de acordo com as suas sensações. Não é à toa que o espetáculo termina com a palavra vida. A vida pulsa novamente após a pandemia e a dança nos salva do caos. STOL - Os embates entre natureza e a criação humana estão no mais novo trabalho do Balé Teatro Guaíra. Stol é cadeira e também confiança. Apesar das destruições. a luta pela preservação do meio ambiente é o que move quem acredita num mundo melhor. A confiança na interação positiva entre o homem e a natureza precisa nos guiar. Stol é Intenso, com uma coreografia que traz a dramaticidade de corpos que clamam por respeito à natureza que nos rodeia. A dança é um grito pela preservação do meio ambiente. Máscaras, a trilha de Ravel e os corpos com movimentações precisas dão ao espetáculo uma força estonteante. Corpos anônimos que retratam todos nós. Cadeiras são extensões dos corpos dos bailarinos e ganham diversas funções nas cenas. O chão do palco é todo verde e ambienta a criação numa floresta, num parque, enfim, num lugar onde a natureza emana luz. |
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