| Na próxima quarta, 6, estreia Amor em 79:05”, peça estrelada por Josemir Kowalick, que Andreato assina a direção, duas canções da trilha sonora, a cenografia e a adaptação do livro homônimo de Vinícius Márquez |
O diretor Elias Andreato não para. Acabou a temporada de Dona Bete, no Eva Herz, como ator e diretor; dirigiu shows da cantora Fabiana Cozza, Myrna Sou Eu, com o Nilton Bicudo está no Rio, o espetáculo Meu Deus! Vai para Portugal (com Irene Ravache Melo e Ricardo Pereira), está em cartaz com Isadora, no Masp (direção), está ensaiando Esperando Godot, que também dirige e está no palco! Isso entre outros tantos trabalhos!
Na próxima quarta, 6, estreia Amor em 79:05”, peça estrelada por Josemir Kowalick, que Andreato assina a direção, duas canções da trilha sonora, a cenografia e a adaptação do livro homônimo de Vinícius Márquez.
A trama, que fala de amor e solidão, apresenta os sentimentos, as frustrações, os desejos e as derrotas de um escritor de meia idade, que vivencia o amor em seus múltiplos sentidos.
Esse homem imagina um encontro com um jovem e belo rapaz (Eduardo Ximenes) e relata um cotidiano fictício desse relacionamento homoafetivo.
Ficção, imaginação e realidade se fundem de uma maneira que fica difícil saber se quem escreve a história é mesmo o escritor ou o jovem. “O que fica claro na peça é a certeza de que o artista é capaz de todas as fantasias. Para falar de uma dor é preciso inventar uma história”, comenta o diretor Elias Andreato.
O jovem aparece de maneira quase etérea e assim a estrutura da montagem é a de um monólogo. “O jovem representa a presença da ausência nesse momento de amor e dor”, explica Josemir Kowalick. “Esse jovem pode representar também um desejo do escritor, projetado em sua cama”, completa o diretor.
Neste sentido, Andreato argumenta que Amor em 79:05” discute a relação do tempo com o amor e a solidão. “O texto mostra a intensidade de um relacionamento, independente da opção sexual, e nos faz pensar nas relações afetivas que, hoje, são tão efêmeras, quando não se valoriza o contato direto, quando a tecnologia pode substituir a intensidade do toque, do olhar próximo. Há falta de tempo para falar de si, das angústias: muitos querem mesmo é provar, publicamente nas redes sociais, o quanto são felizes.”
Para Josemir Kowalick, a montagem propõe cumplicidade com o público, ao apresentar questões afetivas inerentes a todas as pessoas de forma sensível e, ao mesmo tempo, dura e direta. “Sempre é importante falar de amor, em todos os tempos, principalmente agora”.
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Ficha Técnica:
Autor: Vinícius Marquez
Direção e adaptação: Elias Andreato
Elenco: Josemir Kowalick e Eduardo Ximenes
Cenografia: Elias Andreato
Figurino e preparação corporal: Leo Sgarbo
Iluminação: Rodrigo Alves (Salsicha)
Canções: Elias Andreato e Fábio Sá
Trilha composta: Fábio Sá
Direção de produção: Daniel Torrieri Baldi
Produção executiva: Nicolau Ayer
Operação de luz: Rodrigo Alves (Salsicha)
Operação de som: Nunila Katz
Cenotécnica: Armazém Cenográfico
Design gráfico e fotografia: Francisco Júnior
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Realização: Desembuxa Entretenimento
Serviço
Estreia: 6 de julho - Quarta, às 21 horas
Teatro Augusta (Sala Experimental)
Rua Augusta, 943 – Cerqueira César/SP - Tel: (11) 3151- 4141
Temporada: quartas e quintas, às 21 horas - Até 25/8
Ingressos: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00).
Bilheteria: qua a sex. (14h às 21h30), sáb. (13h às 23h30) e dom. (13h às 20h).
Gênero: Drama. Duração: 60 min. Classificação: 14 anos. Capacidade: 50 lugares
Ingressos antecipados: www.compreingresso.comr ou (11) 2122-4001 (9h às 21h)
Aceita dinheiro e cartões. Ar condicionado. Estacionamento conveniado no local.
Site: www.teatroaugusta.com.br
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