Dentro do projeto ARTE – Substantivo Feminino, o espetáculo infanto-juvenil Oju Orum traz o mito da negra Anastácia, que foi escrava.
Em cena, Coletivo Quizumba, que sempre realizou trabalhos voltados à cultura africana e afro-brasileira, traz capoeira angola, o samba, o funk e as narrativas orais.
Na trama, Anastácia, Alice, Alzira e Anita vivem em momentos históricos diferentes, mas todas foram vítimas de violência. O objetivo é falar da mulher, evidenciar as suas lutas, vitórias e propor reflexões sobreos discursos do poder e os gêneros.
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Ficha Técnica
Dramaturgia - Tadeu Renato
Encenação - Johana Albuquerque
Co-Direção - Sofia Botelho
Elenco - Camila Andrade, Jefferson Matias, Kenan Bernardes, Thais Dias e Valéria Rocha Músicos - Bel Borges e Melvin Santhana
Direção e Concepção Musical - Jonathan Silva
Preparadora Musical - Bel Borges
Direção em Dança - Verônica Santos
Treinamento Em Capoeira Angola - Pedro Peu
Cenário - Julio Dojcsar - Casa Da Lapa
Figurinos - Éder Lopes
Iluminação - Wagner Antonio
Operador de Luz - André Rodrigues
Brincante (Adereços) - Cleydson Catarina
Visagista - Ariane Molina
Documentarista - Alicia Peres
Designer Gráfico - Murilo Thaveira - Casa Da Lapa
Produção - Coletivo Quizumba
OJU ORUM
De 24 a 27 de março de 2016, quinta-feira, às 19h, e sábado e domingo, às 17h.
*sexta-feira não haverá apresentação
Tendo como elemento disparador o mito da negra Anastácia, o espetáculo apresenta a história dessas quatro mulheres, em espaços e tempos distintos e simultâneos. Suas narrativas expõem, simbolicamente, os discursos de poder que estão por trás da construção de gêneros. Caladas em suas falas e corpos, essas jovens procuram construir uma voz que lhes permita questionar e ressignificar suas vidas. A obra não pretende trazer uma versão da mulher somente como vítima, e sim como ser histórico, sujeito e objeto dessas situações, trazendo à tona histórias de mulheres comuns, suas vivências, experiências e lutas. Uma busca por contar outras narrativas que vão para além da história hegemônica que impõe, em geral, a perspectiva masculina, heteronormativa, adulta, branca, urbana. É pela força do questionamento que acreditamos também no poder de um teatro voltado para juventude e na cultura afro como disparadores éticos e estéticos.
Sala de Espetáculos I. Duração: 95 minutos
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante); R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Não recomendado para menores de 14 anos.
Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho
Estacionamento
Para espetáculos com venda de ingressos:
R$ 11,00 (não matriculado);
R$ 5,50 (matriculado no SESC - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).
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