Com curadoria e direção musical do pesquisador Luís Filipe de Lima, o projeto celebra os cem anos do samba, que historicamente surgiu em 1916, quando a música “Pelo telefone”, de autoria de Donga e Mauro de Almeida foi gravada e lançada em disco.
Quatro vertentes do gênero serão apresentadas por nomes reconhecidos do samba brasileiro: Terreiro e carnaval, com Monarco e Nei Lopes; Samba novo, grupo Os Prettos e o músico João Martins; Samba de breque e outras bossas, com Jards Macalé e Pedro Luis, Partido-alto, samba de fato, com Leci Brandão e Tantinho da Mangueira.
“O repertório da série traça um painel vivo, diverso e rico do gênero”, explica Luís Filipe de Lima, que assina os arranjos e integra o conjunto de músicos que acompanhará os artistas convidados, empunhando seu violão sete cordas.
Pesquisa - Embora a série de shows preste homenagem a este gênero centenário, a ideia é ressaltar o dinamismo e renovação do samba ao longo dos anos. “A celebração do centenário do samba não tem nunca um sentido saudosista, mesmo prestando reverência à história do gênero e seus principais expoentes ao longo de todo um século. Queremos celebrar um samba vivo, dinâmico, que está sempre se reinventando e continuando a ultrapassar fronteiras, tanto geográficas, quanto sociais e culturais”, ressalta o curador.
Cem anos de Samba – história bem resumida
O samba tem origem afro-baiana de “tempero” carioca. “Descendente do lundu, do batuque, primo do jongo, ele nasceu nas casas das “tias” baianas da Praça Onze, no centro do Rio (localizada em meio à chamada Pequena África, que no início do século passado se estendia da Pedra do Sal à Cidade Nova), entre umbigadas e pernadas de capoeira, marcado no pandeiro, prato-e-faca e na palma da mão”, conta o curador.
Embora antes de “Pelo Telefone” outras gravações tenham sido registradas como samba, foi esta que fundou o gênero, por sua enorme e definitiva repercussão.
A partir do Rio de Janeiro, num primeiro momento, mas logo fixado em todo o Brasil, com repertório e sotaques próprios, o samba ganha o mundo.
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Serviço:
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL – SP APRESENTA A SÉRIE MUSICAL “O SÉCULO DO SAMBA”
Curadoria e direção musical: Luís Felipe de Lima
Programação
Dia 27 de fevereiro – sábado
18h00 - Terreiro e carnaval: Monarco e Nei Lopes
20h30 - Samba novo: Os Prettos e João Martins
Dia 28 de fevereiro - domingo
17h00 - Samba de breque e outras bossas: Jards Macalé e Pedro Luis
19h30 - Partido-alto, samba de fato: Leci Brandão e Tantinho da Mangueira
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Local: Teatro
Capacidade: 125 lugares
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652
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Horário de funcionamento da bilheteria: de quarta a segunda, das 9h às 21h.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Ar-condicionado // Cafeteria Cafezal
Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos - Rua Santo Amaro, 272, Centro - R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.
Translado Gratuito: Uma van faz o translado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República. Embarque e desembarque: Rua Santo Amaro, 272 e Rua da Quitanda, próximo à entrada do CCBB.
Além da capital paulista, a homenagem ocorrerá nas demais sedes do CCBB: em Brasília (de 12 a 15/02), Belo Horizonte (de 10 a 13/03) e Rio de Janeiro (de 17 a 20/03).
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